Por que querem VERMELHO na cor da camisa da seleção brasileira? PSICANALISTA EXPLICA.
- Rafael M. Menezes
- 6 de mai.
- 2 min de leitura
Neste vídeo, eu falo como psicanalista e cidadão diante de um episódio que ultrapassa o campo esportivo: a tentativa de substituir a tradicional camisa azul da Seleção Brasileira por uma camisa vermelha em pleno ano eleitoral.
Num país dividido, onde cores e símbolos já se tornaram bandeiras políticas, essa mudança não é apenas estética. É simbólica. É estratégica. E, acima de tudo, é provocativa.
A psicanálise nos ensina que símbolos organizam o inconsciente. A camisa da Seleção carrega mais do que tecido: carrega afeto, memória e pertencimento. Alterar esse símbolo — especialmente por uma cor carregada de significados políticos — não é design. É engenharia simbólica.
Neste vídeo, analiso o impacto psíquico, social e político desse gesto. Trago a leitura do inconsciente coletivo, explico como a troca de cores atua na formação de identidade, e mostro por que esse tipo de manipulação simbólica acirra divisões em um país já rachado.
Apesar da repercussão negativa, a CBF voltou atrás. Alegou que o estatuto não permite o uso do vermelho, e de fato não permite. Mas a questão permanece: isso foi apenas uma jogada de marketing? Ou foi um teste para medir a reação pública?
O que está em jogo é mais do que uma camisa. É o imaginário nacional. É a tentativa de apropriação de um símbolo que deveria ser de todos.
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