Homem com H (FILME): Ney Matogrosso Enfrentou a Ditadura — e Enfrentaria a Wokelândia?

Rafael M. Menezes
6 de mai.
2 min de leitura

O filme Homem com H, cinebiografia de Ney Matogrosso ‪@NeyMatogrosso‬ , acaba de estrear nos cinemas — mas a pergunta que ninguém quer fazer é: o Ney seria possível hoje?

No auge da ditadura militar, Ney subia ao palco maquiado, cantando com voz aguda e rebolando. E dizia com todas as letras: “Eu sou é homem.” Isso era coragem. Isso era arte. Não tinha filtro, pronome, nem comitê de diversidade para dizer o que podia ou não podia. Hoje, esse mesmo Ney seria cancelado por não representar direito alguma comunidade fabricada por ativismo de rede social.

Neste vídeo, Rafael Marques Menezes usa o filme Homem com H para uma leitura psicanalítica e simbólica do que Ney representa — e de tudo que a cultura atual tenta apagar: a espontaneidade, a rebelião criadora, o desejo que escapa à doutrinação. Ney, Jorge Lafond, Roberta Close… nenhum deles caberia hoje nos discursos controlados da cultura woke.

Eles não pediam permissão para existir. Eles apenas eram. E isso — só isso — já era insuportável para quem vive de lacração programada.

Assista ao vídeo até o fim para entender:

Por que Ney Matogrosso jamais seria celebrado por quem hoje prega diversidade;

O que a psicanálise ensina sobre o corpo como linguagem;

Por que a coragem estética de ontem incomoda mais do que qualquer panfleto de hoje;

Como o desejo escapa ao moralismo com filtro e curtida.

🎯 Se você também sente falta da época em que talento falava mais alto do que narrativa ideológica, curta, comente, compartilhe e se inscreva no canal.

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