Como a psicóloga errou tudo na série da Netflix "Adolescência"
- Rafael M. Menezes
- 30 de abr.
- 2 min de leitura
Atualizado: 6 de mai.
🎬 COMO A PSICÓLOGA DESTRUÍU A CLÍNICA NA SÉRIE “ADOLESCÊNCIA” (NETFLIX)
Quando a ideologia entra, a escuta sai — a psicóloga em Adolescência
A série Adolescência da Netflix é brilhante. Roteiro preciso, planos sequência impecáveis, estética afiada.
Mas — sem querer — ela comete um “acidente didático”: revela o desastre de uma clínica que deixou de ser escuta e virou militância.
Neste vídeo, Rafael Marques Menezes — psicanalista e diretor da EBP — analisa com precisão cirúrgica o momento em que a personagem da psicóloga abandona o enquadre, abandona a neutralidade e passa a conduzir a escuta como quem quer provar uma tese e não sustentar uma dor.
📌 O paciente explode — e ela implode.
📌 Ela quer acolher — mas rotula.
📌 Quer compreender — mas impõe.
📌 Quer salvar — mas não escuta.
É o retrato de uma clínica que já começa contaminada pela pauta.
Que não escuta o sofrimento do sujeito — só o que confirma o próprio discurso.
E a pergunta que fica é:
Quantas escutas, hoje, estão sendo conduzidas assim?
Quantas vezes o analista vira militante e a análise vira pregação?
Quantas vezes a clínica se desestrutura... por medo do grito?
A psicanálise, ao contrário, exige coragem para sustentar o que não se entende.
Como dizia Bion: “Não entender pode ser a única atitude válida.”
📌 Se esse vídeo te fez pensar, comente aqui:
“Eu vi a clínica ser destruída.”
📌 E compartilhe com quem ainda acredita que clínica é tese.
Porque não é.
É encontro.
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